Case Amaggi- Como um bom planejamento sucessório pode evitar brigas familiares.

Como um planejamento sucessório sistematizado e planejado pode evitar discórdias familiares?

O caso da empresa Amaggi ilustra formidavelmente as questões complexas de planejamento sucessório falho em uma empresa familiar. Uma recente descoberta impactou a dinâmica da família Maggi e pode influenciar o futuro da Amaggi, uma das maiores empresas de agronegócio do mundo, com operações em diversos países. Após a morte do fundador, André Maggi, uma filha não reconhecida anteriormente, Carina Maggi, passou a contestar sua cogitável participação na partilha de bens. No entanto, ao revisar documentos, ela alega ter encontrado indícios de falsificação em transferências de cotas das principais empresas do grupo, realizadas antes da morte de André Maggi. A defesa de Carina pretende entrar com uma ação na Justiça do Mato Grosso para anular essas transferências, respaldada por um laudo pericial que aponta inconsistências nas assinaturas. Além disso, os advogados planejam representar contra o grupo Amaggi na SEC dos Estados Unidos. A empresa Amaggi e os membros da família Maggi envolvidos não comentaram publicamente sobre o assunto, reservando-se para tratar do caso exclusivamente na esfera judicial. 

Em suma, a implementação de uma estruturação patrimonial adequada e apropriada para cada cenário de sucessão revela-se imperativa e inescusável, especialmente quando se almeja mitigar potenciais conflitos, dissensões e rupturas no seio familiar. A adoção de medidas meticulosamente planejadas e personalizadas é essencial para assegurar a preservação de harmonia e a continuidade da unidade familiar diante da complexidade inerente às transações patrimoniais. 

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